MINHA VIDA

No dia 18 de abril de 1966, nasceu no Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, próximo a Quinta da Boavista, o menino Jenario B. Silva, filho da baiana Creusa Maria B. Silva.

Jenario viveu na Chacrinha, na Praça Seca, em Jacarepaguá, no final da rua Florianópolis.  Seu pai biológico, jogador de futebol, precisou viajar para um campeonato fora do País, deixando sua esposa grávida de 6 meses.  Quando retornou, Jenario já estava com 3 anos de idade, e Creusa casada com outro, com o qual teve mais três filhos (Cremilda, Cristina e Jair).  Este novo companheiro, Elildo Silva, ajudou a criar o menino.

Após ter retornado da sua viagem, seu pai biológico não se conformou por ter perdido creusa e o seu filho, passando a procurá-los constantemente, indo até a sua residência.  Com o objetivo de escondê-los, Elildo achou por bem mudar de endereço, passando a morar em um bananal, no final da rua Baronesa, no mesmo bairro.

Em sua nova casa, as tarefas de Jenario eram cuidar dos patos, galinhas, marrecos, varrer quintal e ir a padaria.

Dos 6 aos 8 anos de idade, Jenario começou a estudar na Escola Estadual Morvan de Figueiredo, situada na rua Barão, em Jacarepaguá, e crescia segundo a educação dos seus pais.  Aos 9 anos de idade, Jenario passou a estudar no Colégio Instituto Tamandaré.  Os donos da escola chamavam-se Marina Ribeiro Machado da Silva e Tierry, que eram também seus professores.

Aos 12 anos, Jenario passou a fazer parte da banda marcial do colégio, onde aprendeu a tocar diversos instrumentos tais como corneta, tuba, bumbo, etc.  Aos 15 anos conheceu a arte da dramaturgia, através do ator e cineastra Waldir Onofre, que dirigia uma peça com os alunos do colégio, e também conheceu a capoeira, que se tornou o seu hobby.  Neste mesmo colégio estudaram Juan (jogador da Seleção Brasileira), Mauricinho (ex-jogador do Vasco), Beto (ex-jogador do Flamengo) e Mozart (ex-jogador do Flamengo).

Dos 15 aos 17 anos, Jenario passou a frequentar o grupo de Escoteiros do Ar Padre Vermim, onde participou de vários acampamentos, escalou montanhas, participou de campanhas de vacinação infantil e de animais.  Na tropa sênior, sua primeira patrulha se chamava Senta-pua, seu monitor chamava-se Amorim.  No ano seguinte, fez parte da patrulha Ipanema, ao lado dos monitores Fernando, Henry e Mauro.  Seu chefe chamava-se Silvano e o chefe do grupo chamava-se João, e haviam muitos outros escoteiros, inclusive um dos filhos do humorista Chico Anysio.

Em 1983, Jenario alistou-se no exército, na Vila Militar no Rio de Janeiro, e ao chegar em casa recebeu a triste notícia do falecimento do seu padrasto, vítima de cirrose hepática.

Anos depois, Jenario, sua mãe e seus irmãos, mudaram-se para Manguariba, em Paciência, onde conheceu Jerônimo Matos, que o convidou a participar de um grupo de teatro em Manguariba, grupo Fama, onde ocupou o cargo de diretor musical, formando o Trio Penumbra, ao lado do estilista e músico Jorge de Souza Marçal (Goda) e o músico Adilson de Souza Mendes Júnior.  Após alguns meses, devido distúrbios políticos na Associação de Moradores do bairro, envolvendo Jerônimo Matos, veio o fim do Grupo Fama. Anos mais tarde, Jenario criou o Grupo Teatral Delírio, onde ocupou o cargo de presidente do grupo, e teve como vice Luciano Pereira.

Preocupado com o número de jovens nos vícios de drogas, Jenario e seu grupo montaram uma banda de rock e reggae, desfiles de moda, esportes, capoeira, festas de rua, escoteiros, etc, com o objetivo de desvia-los do mau caminho.

Aos 20 anos, ingressou na carreira política local, ao lado de Edson Gomes, Sargento Bombeiro, que ocupou o cargo de presidente da Associação de Moradores durante 4 anos, e Jenario ocupou o cargo de Diretor Social da Comunidade, atuando politicamente ao lado de autoridades.

Jenario trabalhou na campanha política do ex-prefeito Cezar Maia, Fernando Ferreira e outros políticos.

No término da campanha política, Jenario atuou como palhaço (Tico, do trio Tico, Teco e Jujuba) e cuspidor de fogo no circo Bismark.  Mais tarde, foi levado por Waldir Onofre, seu professor de dramaturgia a participar de figurações, filmes e pontas.  Trabalhou também ao lado de Eliezer (o Batista), e isso contribuiu para a abertura do grupo Jenary Film´s, onde pretendia transformar as peças escritas por ele em filmes infantis.

Devido a uma grande decepção, Jenario abandonou o grupo.  Admirado pelo trabalho da Igreja Universal do Reino de Deus, Jenario resolveu ingressar nele.

Nessa  caminhada  Jenario  também   trabalhou    como,      eletricista  domiciliar,  apresentador,  pedreiro,  feirante,  radialista,     chefe de segurança,  detetive particular,  ator,   palhaço,  diretor  de eventos  e musico  vocalista.

Atualmente,   Jenario  está  como pastor,  casado com Valeria e pai de Matheus.   Passou  por  várias  cidades  do  Estado  do  Espírito Santo, realizando  trabalho  eclesiástico.

Seu  hobbie  é  curtir,  a  capoeira,  circo   e    todos  os  tipos  de   arte,  principalmente  música,  cinema,  radio  e  tv.   Como cristão  solidario, tambem  gosta  de  ajudar  aos   necessitados  e  doentes  nos   hospitais.   Com   muita    luta    e o    ensino   médio  completo,    Jenario  está  estudando, pois,  pretende  formar se  em   direito,   segurança publica   ou RH.